quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Já nem a água do rio lava a merda desta cidade
Já nem a água do rio lava a merda deste país.
Viremo-nos então para o mar...
Mas esse também já cheio da nossa merda(não desaguasse lá a água do rio)
Já nem água para a merda nos lavar tem.
Abra-se então a merda de um buraco na terra
Para que lá a merda devidamente se enterre...
Mas já tanta merda há debaixo da terra
Que já lá não cabe merda nenhuma.
Merda!!!
E agora?
Exportemos, então, a merda que por cá se faz...
Mas já tanta merda há no estrangeiro
Que já não precisam desta merda para nada.
Que fazer então a tanta merda que por aqui há?
Nada senão no meio dela viver...
É uma merda não é?
Espaços vazios me enchemnão tenho como fugirsem ti dentro de mimnão vou conseguir.
eu tentei continuartentei te esquecermeu mundo adormeceuinvadiste o meu ser!
alguèm me diz para seguirmas eu quero te conquistarestá escrito em meu rosto.por ti quero lutar.
não te vou forçar a nadasò te quero mostrartodos os meus sentimentose que sò sei te amar!!!!
A esperança torna-se vaga;
E vai sendo consumida pela batalha dos anos vazios
A vida passa como se fosse eternidade…
Ano sobre ano e tudo é estanque!

A raça humana tem dois extremos:
Nascer perfeito,
Ou nem sequer imaginar nascer!
Olhando de um casulo a que apelidamos de: quem nos ama,
Ser gasto pelo tempo incorruptível
E enquanto cuida de nós
Rasga no rosto um sorriso vago,
Enquanto nos olhos se cai a esperança.
A vaga esperança depositada
No gesto que demora em chegar…

Olhos nos olhos e lê-se o desespero sair!
Olhos nos olhos e lê-se o medo penetrar!
O sorriso perdura estampado,
Como um candeeiro que nunca apaga
Num universo longínquo e escuro...O obrigado não sai e as palavras ressoam na cabeça:“Os médicos dizem que um dia irás falar…”Anseia-se a chegada dos dias seguintes;Pois a memórias começa a falhar,E esqueces que as batalhas são diárias;
Tic-tac, tic-tac…


E relógio passa os segundos com sabor a anos.
Tic-tac, tic-tac…Cai a esperança com a mente.
Tic-tac, tic-tac…E no dia de falar diz-se: Obrigado!
Tic-tac, tic-tac…E o dia de morrer
Passa mais breve que a vida;
De quem vendo o relógio andar, sofreu parado…


Tic-tac, tic-tac, tic-tac…tic-tac!
O passado é lembrança, caminho sem volta.Ilusão é viver de sonhos.

O futuro é o verbo da ilusão.

Penso na morte no futuro,mas morrerei no presente.

Mas, o que é a vida?Será a vida uma ilusão? -ou seremos apenas espíritos encarnados...?

A vida é bela, mas a beleza é fugaz.É a realização plena do cumprimento do dever.

É vida tentar dia-dia melhorar como pessoada mesma forma que um aidético luta pramanter-se
vivo?!

É vida ter um cérebro doente, terminal, incapazde raciocinar corretamente? No que pensa eleno lusco-fusco da mente?!

Todas as pessoas deveriam ser felizes. Mas todasque conheço, que têm luz e ainda pensam,não conseguem.
Quando morrer,
Não quero uma sepultura,
Nem quero meu nome
Gravado em lápidas.
Quando morrer,
Não quero ser lançado ao mar,
Nem quero ser cremado.
Quando morrer,
Só quero ser levado
Para bem longe de mim.
Vamos celebrar a estupidez humana / A estupidez de todas as nações / Do meu país e sua corja de assassinos, / Covardes, estupradores e ladrões..

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O vento sopra,
E eu nem moinho sou.Chove,
E eu nem logo sou.
Sou palavra.
Quem me diz?
Sou poema?
Quem sente?